Pesquisadores procuram cada vez mais entender e esclarecer o funcionamento do eixo cérebro-intestino, e como esta ligação bi-direcional atua em questões de saúde mental, como a depressão.
Composta por inúmeros microrganismos, a microbiota intestinal é responsável por processos como a fermentação de carboidratos complexos, biossíntese de vitaminas, aminoácidos, polifenóis e ácidos graxos de cadeia curta, além de influenciar a motilidade intestinal, proteger de patógenos, estimular o sistema imunológico, – muito importante aqui – capaz de conduzir sinais para o cérebro.
Da mesma forma, o cérebro é capaz de influenciar as funções motoras, secretoras e sensoriais do intestino também por meio do eixo cérebro-intestino, que integra o sistema nervoso central, sistema nervoso entérico e sistema nervoso autônomo.
Assim, a microbiota modulada pelo consumo de probióticos, aliada a uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras, produz uma maior diversidade de microrganismos bons.
Estudos indicam que o equilíbrio do microbioma influencia positivamente as atividades e comportamentos do cérebro e, entre eles, os processos neurais associados à depressão, uma notícia boa para mais de 322 milhões de pessoas no mundo que sofrem do problema, a maioria delas mulheres.
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