Cada vez mais a ciência percebe o sistema digestivo não apenas como um mero conjunto de órgãos que processam alimentos, mas também como um sistema essencial para o equilíbrio do corpo e no controle e até tratamento de diversas doenças, entre elas a Covid-19.
Sabe-se que infecção pelo coronavírus,como muitas outras, acaba interferindo no equilíbrio da nossa microbiota – causando o que se chama disbiose. Esse estado modifica o ambiente do nosso intestino, tornando-o mais poroso e facilitando a passagem de substâncias produzidas pelos agentes infecciosos para as camadas mais profundas da parede intestinal, o que atrai nossas células de defesa e promove uma inflamação na região.
Como consequência, nosso sistema imune libera substâncias conhecidas como citocinas,que podem ganhar a circulação e interferir no organismo como um todo. Esse estado inflamatório também chega a ser percebido pelas terminações nervosas, que levam a informação ao nosso cérebro e, junto à ação das próprias citocinas, podem alterar seu funcionamento.
Uma maneira de nos proteger dessas repercussões é reequilibrar a microbiota e tratar a disbiose com probióticos, suplementos com bactérias bem-vindas à saúde. Isso poderia interferir positivamente e modular a evolução de uma infecção, eventualmente prevenindo a doença ou suas complicações.
Atualmente, existem mais de 27 estudos clínicos envolvendo quase 10 mil pessoas em andamento no mundo que têm como objetivo verificar como os probióticos podem auxiliar na prevenção e atuar como coadjuvantes.
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